O evento, que integra a programação da Rio+20, faz parte da abertura
da exposição "A Terra vista do céu", de Arthus-Bertrand (leia quadro ao
lado). No encontro, o francês vai dividir a mesa com o fotógrafo do
GLOBO Custódio Coimbra, autor de um trabalho de forte conotação
ambiental, exposto no ano do Brasil na França, em 2005. A mediação será
feita por Marco Antonio Rezende, editor assistente de fotografia do
GLOBO.
Fundador da agência de fotos Altitude, especializada em fotografia aérea, Arthus-Bertrand não vem por acaso à Rio+20: as fotografias do emblemático livro que dá nome à exposição, lançado em 2000, começaram a ser produzidas justamente após sua visita à Rio 92. A bordo de um helicóptero, Arthus-Bertrand registrou, ao longo de oito anos, paisagens naturais arrebatadoras ao redor do mundo.
- Esse evento (Rio 92) foi muito importante para mim, mudou completamente a forma como vejo o planeta. A partir dele, comecei a fotografar para o livro e isso me transformou: virei um ativista - conta ele. - Por isso, vai ser interessante falar sobre as mudanças no planeta 20 anos depois.
No encontro, o fotógrafo promete discutir a forma como a população vive hoje em dia, seus hábitos e a urgência de se realizar o que chama de uma "revolução espiritual":
- É preciso fazer uma revolução já. E ela não pode ser econômica, científica ou política. É preciso que seja espiritual. Mas não no sentido religioso, e sim com a pergunta: como podemos fazer para viver melhor?
Desde 2005, Arthus-Bertrand é presidente da fundação Good Planet, cuja missão é a luta contra as mudanças climáticas através do programa Action Carbone, que propõe a implementação de ações para reduzir e compensar emissões de gás carbônico, além de atuar na educação ambiental e em projetos culturais. De acordo com ele, todo o projeto "A Terra vista do céu" faz compensação de carbono através do investimento em projetos de reflorestamento e de energia renovável.
Graças a essa dedicação, foi nomeado Embaixador de Boa Vontade do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma):
- Acho importante dizer que, no meu ponto de vista, a opinião pública precisa mudar. Vivemos em uma era de consumo exacerbado que é muito prejudicial ao ambiente. Nas minhas fotos mostro a beleza da Terra, mas também exponho as agressões pelas quais ela vem passando.
Fundador da agência de fotos Altitude, especializada em fotografia aérea, Arthus-Bertrand não vem por acaso à Rio+20: as fotografias do emblemático livro que dá nome à exposição, lançado em 2000, começaram a ser produzidas justamente após sua visita à Rio 92. A bordo de um helicóptero, Arthus-Bertrand registrou, ao longo de oito anos, paisagens naturais arrebatadoras ao redor do mundo.
- Esse evento (Rio 92) foi muito importante para mim, mudou completamente a forma como vejo o planeta. A partir dele, comecei a fotografar para o livro e isso me transformou: virei um ativista - conta ele. - Por isso, vai ser interessante falar sobre as mudanças no planeta 20 anos depois.
No encontro, o fotógrafo promete discutir a forma como a população vive hoje em dia, seus hábitos e a urgência de se realizar o que chama de uma "revolução espiritual":
- É preciso fazer uma revolução já. E ela não pode ser econômica, científica ou política. É preciso que seja espiritual. Mas não no sentido religioso, e sim com a pergunta: como podemos fazer para viver melhor?
Desde 2005, Arthus-Bertrand é presidente da fundação Good Planet, cuja missão é a luta contra as mudanças climáticas através do programa Action Carbone, que propõe a implementação de ações para reduzir e compensar emissões de gás carbônico, além de atuar na educação ambiental e em projetos culturais. De acordo com ele, todo o projeto "A Terra vista do céu" faz compensação de carbono através do investimento em projetos de reflorestamento e de energia renovável.
Graças a essa dedicação, foi nomeado Embaixador de Boa Vontade do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma):
- Acho importante dizer que, no meu ponto de vista, a opinião pública precisa mudar. Vivemos em uma era de consumo exacerbado que é muito prejudicial ao ambiente. Nas minhas fotos mostro a beleza da Terra, mas também exponho as agressões pelas quais ela vem passando.
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